segunda-feira, 10 de maio de 2010

considerações

acho que não nos governamos e nem somos governados. antes era em intimidade, calor e frio. agora acho que também em sorte, acaso e amor eu acredito. na voracidade do corpo-do-mundo na sua roda infinita de vida-morte e na delicadeza das formas sutis. mas o que eu acho é:

não sei se há destino, mas do que se chama assim, escolho um pedaço por outro pedaço sou escolhida. e disso, de duas liberdades (porque é uma liberdade de escolha e outra liberdade de entrega) é que resulta o destino. se há destino, ele é caótico e múltiplo, são futuros e passados e presentes, nada é estanque e único.

e o destino não poderia estar escrito porque não há uma consciência-maior. por que tantas vezes que a gente pensa em algo maior do que nós pensamos em termos de consciência? quem disse que as coisas têm que pensar e fazer sentido como nós pensamos e procuramos sentidos pra acontecerem como acontecem?

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