para escrever em prosa preciso dissolver os nós daquilo que me incomoda quando escrevo em prosa. curiosamente, a prosa me parece tão mais artificial do que a poesia. sinto que tem tanto mais pacto entre a imaginação de quem lê do que a poesia.
a poesia não, a poesia tem uma implacabilidade que destrói todos os artíficios.
eu ainda não conheço o ponto na escrita em prosa que eu passo o pano por cima e apago aquilo que me incomoda. também não tenho o treino do ritmo.
isso tudo porque kornad não pode se afogar logo na primeira página. mas sempre a wikipedia nos informará que há registros de 7.000 anos atrás que já apontam para a existência da natação.
com isso meu tataravô não vai se afogar bem na primeira página do meu novo livro. ainda tem muita gente por nascer. texto então, nó*, nem se fale.
*esse "nó" foi uma exclamação mineira.
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