sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
cavalo!
há algo muito perto.
e esse medo é fraqueza do corpo.
vou recebê-lo.
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hoje estou completamente angustiada com a experiência do corpo.
deve ser porque a mais capaz de atuar é aquele sem identidade que vim pra Portugal, outra no apagamento. essas palavras "Brasil", "saudades", sinto e sei tudo isso. desconheço.
ouço no metrô alguém dizer "coisa fixa e definitiva". uma risada ao largo. não sei onde que li que a atenção é estar num lugar e perceber todos os sons sem deixar se envolver por eles.
na sala da boa aula ouço "a linguagem domina o poeta". não sei onde eu estava. cavalo!
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a loucura é o que não conheço.
apenas sei de uma tensão
limitrofe da imaginação
tomar conta de todas as vontades e falas.
talvez a tensão angustiosa que na paixão sempre foi aquilo de que eu queria me livrar/ talvez
tenha sido sempre a resistência à destruição absoluta.
talvez me faltasse pouco.
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