segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011


um dos modos de preservar o encontro

encontrar a solução




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as pessoas na guerra com fome. um grupo de pessoas na guerra com fome. se locomovem todas as manhãs até uma padaria para pegarem a senha do pão. recolhem lenha no caminho. chegam lá




(omiti três detalhes da história que me contaram e quase a perdi: estamos fora da história vendo; convenci-me de que o que sabe um poeta é que, podendo ser águias, definitivamente não somos águias.



essa história conta algo parecido: de homens que quando sentem fome ou qualquer outra situação limite são capazes de chegar ao encontro da animalidade que distingue-nos, enquanto espécie, de outros animais. animais que não somos o limite, digo, a consciência de perceber-se nesta nave-animal (espécie) leva a ser humano. nisso os budistas foram geniais.

o que o poeta sabe é a infinita distinção entre uma coisa e outra, que leva, certamente a precisar distingui-las e saber que elas não valem as mesmas coisas. e que o que valem depende. 
 
águia. por exemplo, que é uma coisa que gosto mto quando encontro em gente. vida vária. uma águia que come os filhotes da outra e uma águia que mergulha num canyon voando são a mesma águia?

há outras coisas a dizer, mas preciso assar um frango. diferente deve ser a carne de águia?

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