você acha que pegou na nuca e ela te devolve tigre na unha. se o amor é um lance de estratégias poéticas, você, que nasceu artilheiro na vida, justinho na hora de enfrentar, aceita o chute na canela do contra-pé. onde é que eu caio? rasuras não, poesia do controle, do auto-controle que se lança. e a sugestão da cura nos olhando por entre a cortina da sala. quem comeu ana cristina? foi cacaso, foi armando, foi o vento? quem voou pela janela, anjo fatigado, foi a poeta? ou foi a própria janela quem se lançou sobre ela? e lá embaixo, mira, poesia das migalhinhas, a carne ainda cheira a pele fresca. mosaico do esquecimento que se lembra, que a gente, frangote, não é flauta muda, é pra quem está aí que a sereia canta:
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