domingo, 1 de fevereiro de 2009

carta aberta - 12 exemplares

trechos de um email para cada um dos 12 no dia 24.1.9:

"Não são todos vocês que sabem, mas a Ilana, o Marcos Visnadi, a Clarisse e o Alfredo só receberam o Cantos de Estima nessas últimas duas semanas. Fui um atraso que só, me desculpem. Com isso a data final para o recebimento de todos os trabalhos/estimas/críticas será uma segunda-feira, dia 6 de abril, dia que, segundo a wikipedia, inventaram o lápis na Inglaterra. 6 de abril está bom pra todo mundo? E, adendo pra quem está do lado daí do Atlântico, sim, o redor a essa data é quando espero receber materialmente em mãos. O correio me encanta. E tanto também os olhos-nos-olhos de quem prefirir me entregar em presença.

Aproveito também para contar os caminhos que vão tomando o projeto. Continuo em sua idéia nuclear, de que se tratam de relações em níveis íntimos, na enorme miudez de alguém que resolve desenhar em cima do livro que ganhou de presente, ou que rascunha uma nota nas fichas pessoais, ou que tira uma foto que se lembra daquilo, ou que anda por aí a ser fantasmado por um verso. Mas, como diz o Drummond "me exponho cruamente nas livrarias/ preciso de todos" e eu pra fazer preciso existir e para existir preciso mostrar. E como diz a Ana Cristina Cesar " não sou mais severa e ríspida/ agora sou profissional".

Alguns de vocês já sabem, mas nem todos. Os planos são: montar uma mostra 12 exemplares itinerante e, depois, ao término da itinerância, fazer um livro (e/ou um site) em que se mostre tudo que foi feito, e no qual pretendo escrever sobre os processos e ligações entre,... nem sei!, isso é pra mais tarde.

[...]

Agora, imagino que muitos vão trabalhar com imagens, filmes, sons, outros com textos e outros com-nem-sei. Haverá forma de mostrar a tudo. Tudo. Por favor, reitero, façam com a liberdade de cada um. Agora, em primeiro lugar, lembrem-se, tenham em mente que é ao meu corpo que se devolvem os exemplares, não a nenhuma exposição, mostra pública, livro, outdoor ou qualquer coisa do tipo. E, ah!, crise todo mundo tem. Todo bom projeto, inclui em seu risco, muito fracasso. Façam, me entreguem, deixem que eu me viro com o que vocês me devolverem.

[...]

Por agora, penso que é isso. Que venham as respostas,

[...]

ps, Curioso é que temos um anexo, o Flavio, grande músico, que não foi explicitamente convidado pra todo esse 12 exemplares, um dia veio aqui e pegou um dos livros-piloto que fiz, que não ia ser pra ninguém, e levou pra casa. Com isso, ele já compôs duas músicas, uma com "eu sou o rio dos mortos" e outra com o "desta amurada". Pra segunda, cabe informar, que ele fez um samba. Ao que eu fiquei numa felicidade. Vamos colocar esse acaso no meio, sim, sem mudar o nome do projeto, nem o número de exemplares, contando que música se propaga pelo ar e logo que eu tiver dele os mp3 como ele me prometeu, envio pra quem for de enviar,"

2 comentários:

vina apsara disse...

sempre lembrando que os três mosqueteiros eram quatro.

júlia disse...

ô quelzinha
muito obrigada pelo apoio!

falando em espadachim

Z

e muito zorro pra gente!

 

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